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9 de jun. de 2017

Dançar ajuda a curar a depressão e eleva a autoestima

Dançar é uma atividade física e traz os mesmos benefícios físicos que as outras, melhora a condição muscular e promove o ganho de condicionamento físico.

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Dançar é uma atividade física e traz os mesmos benefícios físicos que as outras, melhora a condição muscular e promove o ganho de condicionamento físico.


Principalmente a dança de salão, aumenta a longevidade cerebral - Reprodução
Principalmente a dança de salão, aumenta a longevidade cerebral - Reprodução
O poder da dança, ela ajuda a curar a depressão e a recuperar a autoestima! E não precisa ter vergonha. No Bem Estar desta sexta-feira, 9 de junho, o neurologista Tarso Adoni explica porque dançar diminui o risco de Alzheimer e outras demências.

Saiba mais

Dançar é uma atividade física e traz os mesmos benefícios físicos que as outras: melhora a condição muscular, promove o ganho de condicionamento físico, melhora o equilíbrio e a condição articular. Além disso, a dança tem um efeito terapêutico porque promove a sociabilização e a distração, não é possível dançar com os pensamentos em outro lugar, o foco é totalmente nos movimentos e os problemas dão um tempo, pelo menos naquele instante.

A professora de dança, Helô Gouvea, explica que todo mundo pode dançar e cada aluno tem uma forma diferente de aprendizado. A desculpa de "não sei dançar" ou "não tenho coordenação motora" não vale, qualquer um pode.

Benefícios neurológicos

Estudos comprovam que a dança, principalmente a dança de salão, aumenta a longevidade cerebral, ajuda a diminuir o risco de problemas de memória, demência e até doenças neurológicas, como o Alzheimer. O neurologista Dr. Tarso Adoni explica que isso acontece porque a dança precisa de uma série de etapas para acontecer de maneira harmônica: primeiro ocorre uma ativação sensitiva e depois a movimentação. Essa sequência estimula diferentes partes do cérebro.

Todas as informações precisam sair do cérebro e trafegar pelo corpo para que os membros se mexam, responsabilidade da medula espinhal. É por isso que quando uma pessoa lesiona essa região, não consegue mais se mexer, apesar do cérebro compreender todos os movimentos.

Quanto mais se dança, mais essas áreas são estimuladas. A cada novo passo, novas sinapses são feitas, ou seja, novos caminhos são criados no cérebro. Quanto mais vezes o movimento é repetido, melhor ele vai ficar ao longo do tempo porque o cerebelo vai aperfeiçoando aquele processo.

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