De acordo com um estudo, o risco de uma pessoa sofrer um ataque cardíaco é 13 vezes maior após 7 dias de uma crise de sinusite.
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Os dados mostraram que o risco maior não ocorre apenas no início dos sintomas respiratórios – Reprodução |
Bastante comuns especialmente durante o inverno, infeções
respiratórias como gripe, pneumonia, sinusite e crises de bronquite e asma são
condições normalmente fáceis de serem tratadas e, por isso, escondem um risco
que pouca gente conhece: o de ataque cardíaco.
Infecções respiratórias aumentam risco de ataque cardíaco
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de
Sydney, o risco de uma pessoa sofrer um ataque cardíaco é 13 vezes
maior após 7 dias de uma crise de sinusite. O número pode subir para 17 vezes
em casos de bronquite, gripe e pneumonia, no mesmo período.
Publicada no Internal Medicine Journal, a pesquisa é a
primeira a relatar uma associação entre infecções respiratórias e aumento de
chances de sofrer um ataque cardíaco. Os dados mostraram que o risco maior não
ocorre apenas no início dos sintomas respiratórios, podendo atingir os
primeiros 7 dias e diminui gradualmente, mas permanecendo elevado por um mês.
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Desencadear um ataque cardíaco incluem uma maior tendência para coagulação do sangue – Reprodução |
O levantamento investigou a saúde de 578 pacientes que
sofreram ataque cardíaco devido a um bloqueio da artéria coronária, que
forneceram informações sobre a ocorrência recente e sintomas de infecção
respiratória.
Segundo o trabalho científico, 17% dos pacientes relataram
sintomas de infecção respiratória no prazo de 7 dias anteriores ao ataque
cardíaco e 21% dentro de 31 dias. Os idosos, hipertensos, diabéticos, obesos,
fumantes e sedentários são considerados os grupos que precisam de cuidados
extras.
O líder do estudo afirma que as possíveis razões pelas quais
a infecção respiratória pode desencadear um ataque cardíaco incluem uma maior
tendência para coagulação do sangue, inflamação e toxinas que danificam os
vasos sanguíneos e mudanças no fluxo sanguíneo.
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