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2 de jan. de 2017

Brasil tem 9 milhões de católicos a menos

Segundo dados do Datafolha divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo, o Brasil, entre outubro de 2014 e dezembro deste ano, tornou-se um país menos católico.

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Segundo dados do Datafolha divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo, o Brasil, entre outubro de 2014 e dezembro deste ano, tornou-se um país menos católico.



O aumento de pessoas sem religião não significa que estes indivíduos perderam suas crenças – Reprodução
O aumento de pessoas sem religião não significa que estes indivíduos perderam suas crenças – Reprodução

Na apuração do órgão de pesquisa, estima-se que 60% da população, no ano de 2014, se autodeclarava católica. Em 2016, o número caiu para 50%. A margem de erro, no entanto, é de 6 a 14 pontos percentuais.

Em sentido inverso, a quantidade de pessoas que se autodenominam sem religião aumentou. Segundo a pesquisa, em 2014 eram somente 6% da população e, dois anos depois, mais que dobrou para 14%.

Segundo o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Reginaldo Prandi, o aumento de pessoas sem religião não significa, necessariamente, que estes indivíduos perderam suas crenças.

“Pode não ter religião hoje e ter amanhã. Ficou muito ao sabor da época da vida, dos compromissos que se quer assumir. A religião deixou de ser condição obrigatória para ser bom cidadão”, afirmou Reginaldo.

Já o professor de filosofia da religião da PUC de São Paulo, Luiz Felipe Pondé, acredita que a igreja, no contexto de vida destas pessoas que a deixa, é um entrave no exercício e a interiorização da crença e fé.

“A igreja atrapalha, tira a liberdade, é excessivamente racionalista, interesseira ou contrária à pureza interior da busca da fé”. Assim, o filósofo enxerga um caminho de deseinstitucionalização das religiões.

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