Presidente abriu a reunião do Conselho, grupo que engloba representantes do governo, empresários e diversos setores da sociedade civil.
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"Cerca de 65% dos trabalhadores brasileiros terão a aposentadoria integral porque ganham o salário mínimo”. – Reprodução |
Presidente da República, Michel Temer, declarou nesta
terça-feira (7 de março de 2017), ao defender a reforma da Previdência, que
quem reclama das mudanças propostas pelo governo na área são as pessoas
que ganham mais. Temer disse ainda que é preciso a população se conscientizar
sobre a necessidade da reforma e afirmou que a responsabilidade social no país
depende da responsabilidade fiscal e do reequilíbrio das contas públicas.
Temer deu a declaração durante uma reunião no Palácio do
Planalto com Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, grupo
que engloba representantes do governo, do empresariado e de diferentes setores
da sociedade civil.
"Cerca de 65% dos trabalhadores brasileiros terão a
aposentadoria integral porque ganham o salário mínimo. Lamento dizê-lo, mas o
mínimo na Previdência é o salário mínimo. Então, quem eventualmente possa
insurgir-se é um grupo de 27%, 37% (...) Quem reclama é na verdade quem ganha
muito mais, muito acima desses tetos. Quem tem aposentadoria precoce, quem tem
antes da Previdência geral", afirmou o presidente na abertura do encontro.
Além de defender a reforma da Previdência, Temer argumentou
a favor de outras propostas elaboradas pelo governo classificadas por ele como
"fundamentais" para o país. Ele citou a proposta de Emenda à
Constituição que instituiu o teto para gastos da União, a reforma do Ensino
Médio, que já foi aprovada, e a reforma trabalhista, ainda em fase de
conclusão.
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