Nos mais novos, o preconceito aumenta o risco de depressão, ansiedade e até de déficit de atenção.
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Racismo feito com crianças pode até causar depressão – Reprodução |
Um levantamento da Universidade da Califórnia, nos Estados
Unidos, mostra que a segregação racial pode afetar especialmente as crianças.
Os estudiosos chegaram a essa conclusão depois analisarem mais de 95 mil
relatos da Pesquisa Nacional Sobre a Saúde da Criança, realizada entre 2011 e
2012.
De acordo com os resultados, a proporção daqueles com “saúde
excelente” diminuía em 5,4% entre os pequenos julgados ou tratados injustamente
por causa da etnia. Mais: a probabilidade de desenvolver transtorno do
déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) sobe 3,2% entre os que já
sofreram com o racismo. Como se fosse pouco, os meninos e meninas que já foram
discriminadas tinham risco duas vezes maior de apresentar quadros de depressão
e ansiedade.
Vale ressaltar que vários fatores como status socioeconômico
e estrutura familiar foram considerados. A maior redução da saúde em geral
apareceu nos participantes de baixa renda e que fazem parte de grupos
minoritários, principalmente os hispânicos. Porém, os mais abastados também
sentiram na pele os efeitos negativos.
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