A cafeína melhora o desempenho psicomotor, o aumento da concentração e da excitação, e sensações de bem-estar e energia.
![]() |
Investigações adicionais ainda são necessárias para confirmar a descoberta – Reprodução |
Um novo estudo identificou que o café pode agir como um
antidepressivo poderoso para as mulheres. A cafeína já é amplamente utilizada
como estimulante do sistema nervoso central, mas os novos estudos feitos com
mulheres norte-americanas, com idade média de 63 anos, mostraram que os
sintomas de depressão diminuíram com o consumo regular de cafeína.
A pesquisa foi feita durante 10 anos e comparou a realidade de mulheres que
consumiam ao menos uma xícara de café por semana. Nesses casos, o risco
relativo de depressão foi de 0,85%. Já para as mulheres que tomavam de 2 a 3
xícaras por semana, o risco foi de 0,80.
A análise mostrou que o risco de depressão diminui com o
aumento do consumo de café. Os pesquisadores ainda terão que fazer novos
estudos para compreender qual é o efeito do café sobre a depressão.
![]() |
O consumo de cafeína a longo prazo tem vários efeitos biológicos – Reprodução |
O estudo levou em conta o comportamento e o estilo de vida
das participantes, coletando dados como peso, tabagismo, menopausa, uso de
terapia hormonal pós-menopausa, e condições médicas previamente diagnosticadas,
como diabetes mellitus, câncer, infarto do miocárdio ou pressão alta. A
pesquisa foi aprovada pelos conselhos de revisão institucional do Hospital
Brigham and Women e da Escola de Saúde Pública de Harvard.
O estudo apontou que o consumo de cafeína a longo prazo tem vários efeitos
biológicos que devem ser levados em conta quando se considera seu potencial
para reduzir o risco de depressão. A cafeína melhora o desempenho psicomotor, o
aumento da concentração e da excitação, e sensações de bem-estar e energia.
Os resultados da pesquisa confirmam que o café pode ser um antidepressivo
natural para as mulheres, resultando num possível efeito protetor contra o
risco de depressão. Investigações adicionais ainda são necessárias para
confirmar a descoberta e para determinar se o consumo habitual de cafeína pode
contribuir para a prevenção ou o tratamento da depressão.
0 comentários:
Postar um comentário